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segunda-feira, 31 de março de 2014

O QUE É VOCAÇÃO?


2 - O que é vocação?
O termo vocação vem do verbo latino vocare, que significa chamar dito hoje, pelos historiadores como chamamento, que quer dizer um chamado contínuo. O chamado à vocação é feito sempre por Deus, é cabível a nós respondê-lo. Ele pode ser um chamado à vida sacerdotal, religiosa e matrimonial. Deus pode usar de meios para fazê-lo: padres, palestras, encontros etc. Na verdade, não somos nós quem escolhe a vocação, senão Deus, todavia é importante compreendermos que o Senhor respeita a nossa liberdade: “Vós não me escolheste a mim, eu vos escolhi a vós e vos destinei para irdes dar fruto, e para que o vosso fruto permaneça.” (Jo, 15,16). Por isso, a vocação que cada um recebe não é para si, mas para a missão. Não somos donos da nossa vocação, enquanto ela é um meio, nós somos instrumentos para que a vontade de Deus, isto é, a edificação do reino, que como aqui e agora, seja conhecido e aderido por todas as pessoas.

texto editado pela equipe do blog.

sábado, 22 de março de 2014


O que é a Pastoral Vocacional?
A Pastoral vocacional é um agrupamento de pessoas que se preocupam com os diversos tipos de vocação, a saber: sacerdotal, religiosa, matrimonial. Ela dá subsídios (religiosos, intelectuais, morais, financeiros) aos seus membros, que são adolescentes e jovens os quais sentiram o chamado feito por Deus. Portanto, essa pastoral tem o objetivo de ajudá-los neste processo de discernimento. Este é realizado através da oração, e do apoio da Igreja.

imagem retirada do google.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

artigo: “Vocação: Chamado de Deus ou Escolha do ser humano?” 

vocacao
“Vocação: Chamado de Deus ou Escolha do ser humano?”
Pe. Jacaúna CSS
 Agosto de 2010

OBJETIVOS:
 1) Propiciar os profissionais do Reino e os grupos de profissionais um aprofundamento teológico sobre “Vocação” e seus grandes 3 níveis;
2) Entender Vocação, tanto para vida eclesial quanto social, como fruto de uma Experiência de Deus;
3) Oferecer alguns meios que ajudem no processo de descobrir, discernir, cultivar e acompanhar todas e quaisquer vocações no cotidiano.
   (...)

1.  Vocação à Vida
A vocação é ao mesmo tempo um chamamento de Deus e uma resposta pessoal.  O primeiro Chamado feito por Ele, refere-se ao dom mais precioso que cada ser humano pode possuir: a VIDA. Independente das circunstâncias que marcaram nossas origens, Deus quis que você e eu existíssemos. Para isso, Ele nos chamou à vida (cf Jr 1,5).
Portanto, a primeira das vocações é à existência (como se depreende da narrativa da cria­ção do Gn 1). À palavra de Deus tudo foi criado. Assim como Deus na criação nun­ca se repete e não vemos em uma árvore duas folhas iguais, cada ser humano é singular e diferente de todos os outros.
Nos capítulos 1 e 2 de Gênesis encontramos o relato da experiência espiritual de um povo que entendeu que tudo que existe procede de Deus e é bom. Daí decorre que todos somos continuamente chamados a cuidar, defender e promover a vida em todas as suas dimensões. Nesse sentido, no Novo Testamento o próprio Jesus afirma que veio para que todos tivessem vida e vida em abundância (cf Jo 10, 10b), de modo que todos os milagres de cura e libertação foram realizados nesta perspectiva: devolver a VIDA ao ser humano.
Vale ressaltar que o esforço pela defesa e promoção da vida deve alcançar não somente a própria vida, como a de todos os filhos e filhas de Deus, desde aqueles que estão sendo formados no ventre materno como também daqueles que aguardam o convite de Deus para a despedida final deste mundo.  Não é difícil perceber que a vivência radical desse aspecto da vocação exige testemunho firme frente a tantos contra-valores difundidos na sociedade e muitas vezes disfarçados de boas intenções.
Vocação e Vida são verdades sinônimas de uma mesma realidade. A Vida é um eterno Dom dinâmico. Deus chama o ser humano a viver bem este dom, sendo manifestação explícita de sua presença no meio da humanidade (cf Gn 1, 26). Ao referir-se à fecundidade matrimonial, os números 2367-2368 do Novo Catecismo da Igreja Católica ajudam a iluminar este argumento de que toda vida provém de Deus e cabe ao ser humano colaborar com a continuidade deste dom.  Também os números 51 a  73 ressaltam a vida como chamamento divino. Vejamos o que diz o número 52:
“Deus que habita uma luz inacessível quer comunicar a sua própria vida divina aos homens, criados livremente por ele, para fazer deles, no seu Filho único, filhos…”
Outro documento super importante para nós, da America Latina, também aborda sobre o chamado à vida. Refiro-me ao Documento de Aparecida, que diz:
“Ele (Deus), criou, a pessoa humana, livre e nos fez sujeitos de direitos e deveres em meio a Criação (n. 104) e pelo dom maravilhoso da vida a pessoa humana honra e dignifica-O, colocando-se a serviço dos demais” (n 106).
    (...)

Na integra confira em:  http://www.estigmatinos.org.br/artigo-vocacao-chamado-de-deus-ou-escolha-do-ser-humano/

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

                         Deus nos chama constantemente. Que tipo de chamado                                                      você recebeu?

sábado, 1 de fevereiro de 2014



Vocação Sacerdotal!
Você já Pensou Nisso?
Participe dos Encontros Vocacionais da Diocese de Penedo.
Início : 08 e 09 de Março.
Para mais informações fale com o seu pároco,com o Diácono Davi Rithe Duarte ou entre em contato conosco.
Apoio : Pastoral Vocacional Paroquial de Craíbas.

"Senhor, toma minha vida nova antes 
que a espera desgaste anos em mim.
Estou disposto ao que queiras,
não importa o que seja,Tu chamas-me a servir.

Leva-me aonde os homens necessitem da palavra,
Necessitem de força de viver, onde falte a esperança,
Onde tudo esteja triste simplesmente, por não saber de ti."(Música: Alma Missionária)

Link: http://www.vagalume.com.br/musicas-catolicas/alma-missionaria.html#ixzz2s6hXQUoU




domingo, 26 de janeiro de 2014

Homilia do Papa Francisco aos seminaristas, noviços e noviças da Caminhada Vocacional em RomaPDFImprimirE-mail
Apresentamos a homilia do Papa Francisco pronunciada na Missa com os seminaristas, noviços, noviças, que estão em caminhada vocacional. 
Amados irmãos e irmãs!
Já ontem tive a alegria de vos encontrar, e hoje a nossa festa é ainda maior porque nos reunimos para a Eucaristia, no Dia do Senhor. Sois seminaristas, noviços e noviças, jovens em caminhada vocacional, vindos dos diversos cantos do mundo: representais a juventude da Igreja. Se a Igreja é a Esposa de Cristo, de certo modo vós representais o seu tempo de noivado, a primavera da vocação, o período da descoberta, do discernimento, da formação. E é um período muito belo, em que se lançam as bases do futuro. Obrigado por terdes vindo!
Hoje a Palavra de Deus fala-nos da missão. Donde nasce a missão? A resposta é simples: nasce de uma chamada – a do Senhor – e Ele chama para ser enviado. Qual deve ser o estilo do enviado? Quais são os pontos de referência da missão cristã? As leituras que ouvimos sugerem-nos três: a alegria da consolação, a cruz e a oração.
1. O primeiro elemento: a alegria de consolação. O profeta Isaías dirige-se a um povo que atravessou o período escuro do exílio, sofreu uma prova muito dura; mas agora, para Jerusalém, chegou o tempo da consolação; a tristeza e o medo devem dar lugar à alegria: «Alegrai-vos (...), rejubilai (…) regozijai-vos» – diz o Profeta (66, 10). É um grande convite à alegria. Porquê? Qual é o motivo deste convite à alegria? Porque o Senhor derramará sobre a Cidade Santa e seus habitantes uma «cascata» de consolação, uma cascata de consolação – ficando assim repletos de consolação –, uma cascata de ternura materna: «Serão levados ao colo e acariciados sobre os seus regaços» (v. 12). Como faz a mãe quando põe o filho no regaço e o acaricia, assim o Senhor fará connosco… faz connosco. Esta é a cascata de ternura que nos dá tanta consolação. «Como a mãe consola o seu filho, assim Eu vos consolarei» (v. 13). Cada cristão, mas sobretudo nós, somos chamados a levar esta mensagem de esperança, que dá serenidade e alegria: a consolação de Deus, a sua ternura para com todos. Mas só podemos ser seus portadores, se experimentarmos nós primeiro a alegria de ser consolados por Ele, de ser amados por Ele. Isto é importante para que a nossa missão seja fecunda: sentir a consolação de Deus e transmiti-la! Algumas vezes encontrei pessoas consagradas que têm medo da consolação de Deus e… pobrezinho, pobrezinha delas, se amofinam porque têm medo desta ternura de Deus. Mas não tenhais medo. Não tenhais medo, o nosso Deus é o Senhor da consolação, o Senhor da ternura. O Senhor é Pai e Ele disse que procederá connosco como faz uma mãe com o seu filho, com a ternura dela. Não tenhais medo da consolação do Senhor. O convite de Isaías: «consolai, consolai o meu povo» (40,1) deve ressoar no nosso coração e tornar-se missão. Encontrarmos, nós, o Senhor que nos consola e irmos consolar o povo de Deus: esta é a missão. Hoje as pessoas precisam certamente de palavras, mas sobretudo têm necessidade que testemunhemos a misericórdia, a ternura do Senhor, que aquece o coração, desperta a esperança, atrai para o bem. A alegria de levar a consolação de Deus!

2. O segundo ponto de referência da missão é a cruz de Cristo. São Paulo, ao escrever aos Gálatas, diz: «Quanto a mim, de nada me quero gloriar, a não ser na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo» (6, 14). E fala de «estigmas», isto é, das chagas de Jesus crucificado, como selo, marca distintiva da sua vida de apóstolo do Evangelho. No seu ministério, Paulo experimentou o sofrimento, a fraqueza e a derrota, mas também a alegria e a consolação. Isto é o mistério pascal de Jesus: mistério de morte e ressurreição. E foi precisamente o ter-se deixado configurar à morte de Jesus que fez São Paulo participar na sua ressurreição, na sua vitória. Na hora da escuridão, na hora e da prova, já está presente e operante a alvorada da luz e da salvação. O mistério pascal é o coração palpitante da missão da Igreja. E, se permanecermos dentro deste mistério, estamos a coberto quer de uma visão mundana e triunfalista da missão, quer do desânimo que pode surgir à vista das provas e dos insucessos. A fecundidade pastoral, a fecundidade do anúncio do Evangelho não deriva do sucesso nem do insucesso vistos segundo critérios de avaliação humana, mas de conformar-se com a lógica da Cruz de Jesus, que é a lógica de sair de si mesmo e dar-se, a lógica do amor. É a Cruz – sempre a Cruz com Cristo, porque às vezes oferecem-nos a cruz sem Cristo: esta não vale! É a Cruz, sempre a Cruz com Cristo – que garante a fecundidade da nossa missão. E é da Cruz, supremo ato de misericórdia e amor, que se renasce como «nova criação» (Gl 6, 15).

3. Finalmente, o terceiro elemento: a oração. Ouvimos no Evangelho: «Rogai ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe» (Lc 10, 2). Os trabalhadores para a messe não são escolhidos através de campanhas publicitárias ou apelos ao serviço da generosidade, mas são «escolhidos» e «mandados» por Deus. É Ele que escolhe, é Ele que manda; sim, é Ele que manda, é Ele que confere a missão. Por isso é importante a oração. A Igreja – repetia Bento XVI – não é nossa, mas de Deus; e quantas vezes nós, os consagrados, pensamos que seja nossa! Fazemos dela… qualquer coisa que nos vem à cabeça. Mas não é nossa; é de Deus. O o campo a cultivar é d’Ele. Assim, a missão é sobretudo graça. A missão é graça. E, se o apóstolo é fruto da oração, nesta encontrará a luz e a força da sua acção. De contrário, a nossa missão não será fecunda; mais, apaga-se no próprio momento em que se interrompe a ligação com a fonte, com o Senhor.

Queridos seminaristas, queridas noviças e queridos noviços, queridos jovens em caminhada vocacional! Há dias, um de vós, um dos vossos formadores, dizia-me: évangéliser on le fait à genoux, a evangelização faz-se de joelhos. Ouvi bem: «A evangelização faz-se de joelhos». Sede sempre homens e mulheres de oração! Sem o relacionamento constante com Deus a missão torna-se um ofício. Mas que trabalho fazes? Trabalho de alfaiate, de cozinheira, de padre… Trabalhas de padre, de freira? Não. Não é um ofício, é diverso. O risco do activismo, de confiar demasiado nas estruturas, está sempre à espreita. Se olhamos a vida de Jesus, constatamos que, na véspera de cada decisão ou acontecimento importante, Ele Se recolhia em oração intensa e prolongada. Cultivemos a dimensão contemplativa, mesmo no turbilhão dos compromissos mais urgentes e pesados. E quanto mais a missão vos chamar para ir para as periferias existenciais, tanto mais o vosso coração se mantenha unido ao de Cristo, cheio de misericórdia e de amor. Aqui reside o segredo da fecundidade pastoral, da fecundidade de um discípulo do Senhor!

Jesus envia os seus sem «bolsa, nem alforge, nem sandálias» (Lc 10, 4). A difusão do Evangelho não é assegurada pelo número das pessoas, nem pelo prestígio da instituição, nem ainda pela quantidade de recursos disponíveis. O que conta é estar permeados pelo amor de Cristo, deixar-se conduzir pelo Espírito Santo e enxertar a própria existência na árvore da vida, que é a Cruz do Senhor.

Queridos amigos e amigas, com grande confiança vos confio à intercessão de Maria Santíssima. Ela é a Mãe que nos ajuda a tomar as decisões definitivas com liberdade, sem medo. Que Ela vos ajude a testemunhar a alegria da consolação de Deus, sem ter medo da alegria; Ela vos ajude a conformar-vos com a lógica de amor da Cruz, a crescer numa união cada vez mais intensa com o Senhor na oração. Assim a vossa vida será rica e fecunda!
Cf:  http://www.seminariomaiordebrasilia.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=547:homilia-do-papa-francisco-aos-seminaristas-novicos-e-novicas-da-caminhada-vocacional-em-roma&catid=35:artigos&Itemid=53