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domingo, 6 de outubro de 2013

A Vocação Matrimonial

                                         A Vocação Matrimonial

Ao criar o homem e a mulher à sua imagem e semelhança, Deus concedeu a eles o dom de constituírem uma unidade a ponto de se tornarem uma só carne, ou seja, realizarem-se como pessoas na dinâmica da doação recíproca. É dentro das paredes domésticas que se decide o destino do homem e o futuro do mundo.
A paternidade e maternidade saudáveis e conscientes contribuem à maior benção para o filho e o cume da plenitude humana para os pais.  O amor do casal exige, por sua própria natureza, a unidade e a indissolubilidade do seu matrimônio: “De modo que já não são dois, mas uma só carne” (Mt 19,6). “Eles são chamados a viver continuamente em comunhão por meio da fidelidade cotidiana à promessa matrimonial do dom total e  recíproco.” Esta comunhão humana é confirmada, purificada e aperfeiçoada pela comunhão em Jesus Cristo, concedida pelo sacramento do Matrimônio. E aprofundada pela vida da fé comum e pela Eucaristia recebida pelos dois.
Para esta comunhão Deus concedeu os meios e possibilidades através dos quais o casal participa da natureza de Deus criador. Eles geram a vida fruto do seu amor. Desta forma, nascem pessoas no aconchego do lar que se desenvolvem num clima de amor, acolhimento e doação.
Portanto a vocação matrimonial é o chamado que Deus faz ao homem e a mulher para constituírem uma comunhão geradora de vida. A família é assim o celeiro das vocações que pelo sacramento do matrimônio, participa da missão educativa da Igreja, que é mestra e mãe. Denominada igreja doméstica a família oferece as condições favoráveis para o nascimento e o crescimento das vocações. As famílias têm a missão de educar seus filhos e filhas para uma autêntica vida cristã.
Ao cultivarem os valores da fé a família abre espaços e tempos para que os filhos possam discernir o chamado de Deus. Na verdade uma autêntica família cristã, testemunha fiel no mundo e comprometida com os ministérios na comunidade, proporciona um confronto sadio entre os ideais e sonhos dos adolescentes e jovens com as propostas do Evangelho, orientando-os psicologicamente para que possam escolher sua profissão e seu estado de vida dentro de uma educação cristã e social. Desta maneira a família forma um triângulo de amor: pai – mãe - filho.
Cristo quis nascer e crescer no seio da Sagrada Família José e Maria. Desta forma a Igreja se torna a “família de Deus”. Desde suas origens, o núcleo da Igreja era em geral constituído por aqueles que, “com toda a sua casa”, se tomavam cristãos. Quando eles se convertiam, desejavam também que “toda a sua casa” fosse salva. Essas famílias que se tomavam cristãs eram redutos de vida cristã num mundo incrédulo. Em nossos dias, num mundo que se tornou estranho e até hóstia à fé, as famílias cristãs são de importância primordial, como lares de fé viva e irradiante. Por isso, o Concílio Vaticano II chama a família, usando uma antiga expressão, de “Ecclesia domestica”.
É no seio do lar que encontramos a felicidade para uma convivência harmoniosa de relações fraternas ou não se encontra em lugar nenhum.
Neste sentido, a vocação matrimonial é estar a serviço da vida, serviço do reino de Deus.

 Texto e imagem tirados do Google


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Quais são os Sinais da Vocação para o Sacerdócio?

Quais são os Sinais da Vocação para o Sacerdócio?


A vocação é um chamado do Bispo. Quando um bispo comunica a um jovem, ao término dos estudos do seminário, que deve preparar-se para receber o sacramento da Ordem Sagrada, esse é o fator essencial da vocação.
Agora, antes de entrar no seminário o rapaz não deve esperar nenhuma revelação especial. No entanto, deve procurar na oração pessoal qual é a vontade de Deus para a sua vida e qual a sua vocação. Se tem dúvida sobre a vocação sacerdotal ou não deve observar alguns pontos: ter boa saúde, capacidade de estudar e aprender, confessar-se regularmente e comungar com frequência (se a resposta for não é um defeito que pode ser corrigido facilmente), vive habitualmente em estado de graça, procura evitar o pecado mortal. Para um jovem pensar em sacerdócio não é preciso ser um santo. Se você se sente chamado ao sacerdócio deve procurar logo um sacerdote ou um diretor espiritual.

Cf.: www.padrepauloricardo.org

Imagem tirada do Google

sábado, 21 de setembro de 2013

A VOCAÇÃO DE SÃO MATEUS



A VOCAÇÃO DE SÃO MATEUS
    foto colocada pelo blog

Latifo Fonseca*
 
RESUMO: Ao longo da sua vida, Jesus buscou mostrar a misericórdia do Pai. Aliás, ele veio para fazer a vontade do Pai que é a salvação de todo gênero humano. A profecia de Oséias 6, 6 se realiza nele: “Não quero sacrifícios, mas sim misericórdia”. Ao chamar Mateus, Jesus desafia os fariseus e doutores da Lei que desprezam os publicanos e pecadores. Jesus se fazia de médico, ou seja, aquele que cura e resgata os doentes físicos e espirituais. Ao tomar a iniciativa para convidar Levi, Jesus abre novas perspectivas de um novo mundo que não se fecha por leis, mas por amor, perdão, compreensão e paz para todos. Mateus renuncia tudo, segue Jesus e compõe o grupo dos discípulos, mais tarde é eleito apóstolo e a maioria dos biblistas acorda que ele seja o autor do primeiro evangelho na colocação atual da Bíblia, isto é, o Evangelho Segundo Mateus. A perícope que iremos analisar é Mt 9, 9 – 13 que fala sobre  a vocação de Mateus, o publicano, chamado também de Levi.